sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cemitério de Formigas

"Nunca, por nenhuma razão, se poderia desejar que a dor aumentasse. Da dor, só se podia desejar uma coisa, que parasse. Nada no mundo era tão horrível como a dor física. Em face da dor não há heróis, não há heróis, ele pensou e tornou a pensar, torcendo-se no chão, segurando à toa o braço esquerdo invalidado"

– 1984, George Orwell

Texto retirado para revisão.

3 comentários:

  1. Felipe, muito bom, irmão. Cara, de onde vc tira essas idéias?
    Gostei da aula de gramática da Julia. rsrs
    O final foi ótimo.
    Ah, e essas clinicas são uma merda mesmo. (experiência própria)
    Era isso, irmão. Abraço!

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  2. Ótima comparação... Há muitas pessoas explosivas quando o assunto é "esperar" (como os pacientes que se revoltaram)... Mas acho que foi legal colocar Caroline como alguém mais paciente (no sentido de paciência, pois a adoentada era sua filha... rs), uma mulher que engole tudo e nem sequer manifesta sua raiva diante da situação.

    Assim como os extrovertidos são mais infelizes que os introvertidos, geralmente as pessoas menos esquentadas têm sentimentos mais profundos quanto a si mesmas...

    Um exímio retrato da realidade brasileira, mesclado à psicologia de uma mulher lúgubre, mas ainda otimista, escrito em "palavras de Holloway", que podem ser definitas por 3 sílabras: "per-fei-tas".

    Narrativa impressionante, como sempre.

    E adorei a passagem que tem a frase: "Bem, mas eu fumo outras coisas". rsrs

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